Como poderíamos dizer que após a maternidade nos sentiríamos sós…
A vida de fato muda por completo e é muito mais agitada e cheia de interrupções do que antes dos filhos. A gente tem companhia todo o tempo… e ainda assim por ironia do destino, por assim dizer, nos sentimos sós.
A solidão materna se dá dentro de si mesma…
A busca pelo novo eu que brota a partir do
momento que nossos filhos nascem. Sim, depois do primeiro olhar…
Nunca mais seremos as mesmas, e, para falar a verdade eu não queria ser mesmo mais quem eu era.
Junto com esse novo eu… surge novas prioridades e assim começamos a nos distanciar de amigos… de diversões sem ter hora pra acabar, pois o pequeno ser é totalmente dependente de você e vice e versa. E também não nos sentimos mais como antes.
As idas nos shoppings simplesmente para bater perna… que tempo temos?
Mal acordamos: mamadas, hora do banho, hora do almoço, sono da tarde, jantar, sono da noite…
Nos primeiros dias, esquecemos até nós mesmas, quem dirá dos amigos!! E com a nossa falta de tempo pra eles… nos distanciamos. Fora os lugares e casas que agora vemos não serem propícias para as crianças.
E vamos nos isolando… Ao ponto de se perder em si mesma… e ter que se redescobrir.
A gente passa a ser mais exigente nas companhias… nos lugares escolhidos pra ir. Os passeios e viagens a primeira preocupação é: se tem play, recreação… e assim alguns amigos sem filhos… não embarcariam nessa viagem conosco.
O novo eu que surge agora tem outras prioridades
E quer estar presente no dia a dia dos filhos, eu confesso, aqui todos os programas são os que cabem nós três, como diria a amiga Tê:
nossa GRANDE família de três.
E assim, seguimos juntos vivendo essa nova etapa da vida, onde ser família, ser mãe, fala mais alto do que olhar pra mulher de antes ou até mesmo a que estamos construindo a cada dia.
Passamos a ser mais exigentes com companhias, opiniões… conversas…
Quem nunca se distanciou de alguém ou algum lugar por conta dos filhos? Por não serem aceitos ou tratados da maneira que nós entendemos que deveria ser… eu me distanciei sim, e me aproximei de outras pessoas que escolheram maternar do mesmo modo que o meu… mas,
isso foi construído ao longo dos sete anos de idade que meu filho tem… acredito que ainda tem muitoooooo a construir, a se redescobrir, a priorizar.
Ainda não parei pra pensar na solidão materna quando meu filho estiver na sua pré adolescência… e assim por diante. Mas, quem tem filhos mais crescidos deve ter muito mais pra contar e compartilhar.
Porque eles crescem… e sim alçarão seus próprios vôos.
Participações:
Tê – Bolhinhas de sabão para Maria
Chica – Brinca de poesia
Ju – Mãe sem fronteiras
Daisyluiza – Educando Mães
Carol – Vamos conversar?
Ana Paula –Lado de fora do coração
Na casa Da vizinha
Nossa próxima postagem que será no terceiro domingo de dezembro, dia 16 e trará o tema:
“A cobrança do segundo filho”!
Mal mal temos nosso primeiro filho e já nos cobram o segundo, como se isso fosse crucial para se ter uma família feliz! As inconveniências nas perguntas e o constrangimento que ficamos sem saber o que responder. Porque não queremos responder.
E a cobrança vem de todos os lados:
- A espera do segundo filho pela família
- Quando o filho único pede um irmão
-
Todos te perguntam: Só tem ele(a)? Não vai ter mais um?
-
A eterna cobrança interna, aliado ao medo de se ter apenas um filho e não vê-lo feliz futuramente.
-
O sentimento que temos que aquela pessoa que tem 2, 3 ou 4 filhos, é mais realizada.
-
O conformismo e a aceitação e a vontade em ter apenas um filho.
Como funciona a BC (Blogagem Coletiva)
♥ No terceiro domingo de cada mês, faça uma postagem no seu blog sobre o tema proposto, lembre de mencionar que faz parte do Projeto: Na Casa Da Vizinha – Blogagem Coletiva uma iniciativa de Cris Philene e Tê Nolasco,
Link nossos blogs ao nome!
Feito isso compartilhe o seu link aqui nos comentários, para que possamos inserir à nossa publicação.
Não deixe de visitar e comentar também em quem está participando. A interação é parte importante na Blogagem Coletiva! Conheçam a história de outras mamães. Todas tem muito a acrescentar!
Oi amiga….
Consegui enfim chegar até esse cantinho cheio de verdade. Desculpe a ausência, mas como a Ju você bem sabe o que me apertou nesses ultimos tempos… Estou aqui.. tentando retomar tudo apesar de toda estranheza.
Amiga… como não pensar nessa solidão apesar de nossa vida ser virada do avesso e praticamente não ter tempo pra outras coisas…
Parece estranho mesmo, como ainda conseguimos sentir soidão com um serzinho tão especial para tomarmos conta e que depende inteiramente da gente..
Aqui também tivemos que nos adaptar a ir em lugares que pudessem nos receber pelo menos mais ou menos dentro da nossa paternidade, principalmente por estarmos sempre sozinhos..
Mas vamos nos virando né amiga… Eu sei que continuo a mesma e como disse a Carol do Vamos conversar, quem foi pode voltar que as portas estão abertas…
Agora você falou sobre a pre adolescencia, sim, cada vez mais eles procuram o lado deles, o mundo deles aí vem , quem sabe, uma segunda parte dessa solidão… Mas uma solidão de aprendizados, de renúncias e quem sabe de outros interesses pessoais e descobertas..
Adorei..
Beijos e te espero pro nosso proximo tema que vai dar o que falar
“A Cobrança do Segundo filho” ai ai rs
Beijos
Tê e Maria ♥
Ahhh lindas as fotos…
Oi amiga….
Consegui enfim chegar até esse cantinho cheio de verdade. Desculpe a ausência, mas como a Ju você bem sabe o que me apertou nesses ultimos tempos… Estou aqui.. tentando retomar tudo apesar de toda estranheza.
Amiga… como não pensar nessa solidão apesar de nossa vida ser virada do avesso e praticamente não ter tempo pra outras coisas…
Parece estranho mesmo, como ainda conseguimos sentir soidão com um serzinho tão especial para tomarmos conta e que depende inteiramente da gente..
Aqui também tivemos que nos adaptar a ir em lugares que pudessem nos receber pelo menos mais ou menos dentro da nossa paternidade, principalmente por estarmos sempre sozinhos..
Mas vamos nos virando né amiga… Eu sei que continuo a mesma e como disse a Carol do Vamos conversar, quem foi pode voltar que as portas estão abertas…
Agora você falou sobre a pre adolescencia, sim, cada vez mais eles procuram o lado deles, o mundo deles aí vem , quem sabe, uma segunda parte dessa solidão… Mas uma solidão de aprendizados, de renúncias e quem sabe de outros interesses pessoais e descobertas..
Adorei..
Beijos e te espero pro nosso proximo tema que vai dar o que falar
“A Cobrança do Segundo filho” ai ai rs
Beijos
Tê e Maria ♥
Olá Cris venho acompanhando esta bela serie de vocês e agora esta da solidão. Gostei de saber de sua determinação e consciência das mudanças inerentes o que por si, já faz não sentir o peso da solidão. Construir novos laços, ver a família crescer e à ela se dedicar e assim o tempo gerenciado torna-se amigo e não carrasco. Bonitas ilustrações e muito bom depoimento.
Um bom domingo para vocês com este belo filho em pleno desenvolvimento, que a semana seja leve e alegre para vocês.
Abraços amiga.
Beijo de paz no coração
Cris, lindas fotos e sempre linda sua pequena grande família!
Como aprendemos com essas mudanças e como é bom saber que mesmo nos sentindo sozinhas naquele momento, não somos únicas. Grande parte das mães também tem esse momento de entrega, de sentimento de ter se perdido para se reconstruir. Lindo texto !
Cris, bem verdade, porque ficamos mais seletivas, a preocupação e dedicação é para os filhos, e nesse novo cenário a gente vai se reinventando…
Amei as fotos.
Bjs
Ju
Oi Cris!
Achei lindas as fotos que você escolheu para iluminar essa postagem! Como eu sou um tanto “nova” aqui no seu blog, aprecio muito esses momentos retratados de maneira tão doce com sua pequena grande família!
Acho que nossas vidas são feitas de mudanças. Pequenas, silenciosas, ou grandes e barulhentas. A maternidade é uma dessas mudanças – nascemos agora como mãe, além de sermos filha, esposa, tia, empresária, dona de casa… e esse ser mãe vem acompanhado de transições como você bem colocou, passamos agora a pensar no bem estar do nosso pequeno também, e nisso temos que optar por passeios, lugares que trarão esse acolhimento, o que muitas vezes não combina com o estilo de vida que tínhamos antes dos filhos.
Meus filhos estão adolescentes mas não vejo como uma solidão essa nova fase – onde eles têm mais independência e sim começa um pequeno retorno a nós mesmas ( tipo assim: agora já dá para passar hidratante nas pernas depois do banho, se é que me entende?! )
Como já li lá na Tê, temos mesmo que fazer um esforço para cultivar novas amizades.
Obrigada por mais essa oportunidade de participar!
https://ladodeforadocoracao.blogspot.com/2018/11/solidao-na-maternidade.html
Adoro seus textos Cris.
Mas sabe, a solidão que chega também acrescenta: amigas virtuais e presentes a um click de distância. Obgda bjs
Cris, que legal te ler! Adorei as fotos bem sugestivas e lindas! E, realmente, assim que olhamos pela primeira vez para nossos filhos, nunca mais gostaríamos de ficar sem eles… Passamos trabalhos, perrengues e tudo mais, mas vale a pena! Linda tua pequena grande família! Segue assim! beijos, chica
Deixei aqui minha participação:
https://chicabrincadepoesia.blogspot.com/2018/11/bc-na-casa-da-vizinha-4.html