Minha história e luta para engravidar FIV

Tenho dois blogs, sendo um materno onde falo tudo sobre este universo e também as fofurices da minha princesa. No outro, é meu lado mulher, cidadã e etc, onde falo sobre as dores e as delicias de sermos o que somos, dou dicas para blogs e falo sobre moda, beleza, sexo etc, desde já convido todas vocês para visitarem e seguirem Diário de uma princesa e Motivos para estar e ser feliz.

Este meu post é mais um depoimento de encorajamento para as mulheres que por algum motivo não conseguiram ainda ser mães. Pra vocês, eu digo: “Calma, que Deus está preparando o melhor e na hora certa para vocês!”

Com 18 anos mais ou menos tive uma grave crise de apendicite na madrugada, nunca tinha sentido absolutamente nada. Cheguei no hospital com muita dor e quando o médico me examinou, gritou desesperadamente: “Prepara a sala de cirurgia e a paciente urgente!” … desmaiei e não vi mais nada. No outro dia, já estava na UTI (Unidade de terapia intensiva) sob forte medicação e monitoramento constante.

Dias depois o médico veio me dizer o que de fato tinha acontecido. Tive que fazer a cirurgia de emergência pois o apêndice suporou (estorou) e poderia infeccionar tudo, eu contrair uma infecção generalizada e morrer. Uauuuuu … fiquei chocada! Mas o pior ainda estava por vir, ele disse que teve que tirar as duas trompas que estava complemente infecionadas e podiam estragar o útero, ovários etc … e que não tinha como mudar, era isso ou eu poderia morrer. Fiquei em choque novamente, pois veio imediatamente na minha cabeça a conclusão: “Não poderei ser mãe nunca!”.

Gritei, chorei, me descabelei … tive que ser fortemente medicada, pois surtei legal. Fiquei revoltada e com vontade de matar o médico. Fiquei quase 60 dias internada, sendo 27 na UTI. As medicações eram fortissimas e venal ou na barriga, daí o motivo de ficar internada. Tive que fazer muita terapia e mesmo assim, fiquei com sintomas estranhos, tipo: Não podia ver crianças ou bebês que tinha vontade de beliscar ou fazer careta ou assustar, que loucura né?!

Fiquei sabendo da FIV (Fertilização in vitro), marquei uma consulta e fiquei chocada com o preço. Na época era tipo R$ 120.000,00 mais ou menos. Impossível pra minha realidade. Mas como eu era novinha e tal, minha médica disse: “Calma Roberta, você não vai querer engravidar agora, então, bola pra frente que tudo pode acontecer”.  Então os anos foram passando e eu como toda adolescente querendo abraçar o mundo com toda força e tal… mas tinha sempre este fantasma na cabeça.

Em 2002 vim morar no Rio de Janeiro, já com quase 27 anos, eu que queria ter filhos com 25 no máximo… rsrs. No trabalho conheci meu namorido, na época com 22 anos somente. Quase um bebê (abafa o caso .. rs), nos apaixonamos e logo fomos morar juntos. O relógio materno já estava tocando alucinadamente, porém o dele nem tava ai né … não era justo forçar a barra. Quando completei 31 anos por ai .. isso já com quase 6 anos de relacionamento, começamos a conversar sobre o assunto e resolvemos procurar informações etc. Minha atual ginecologista indicou uma clinica muito conceituada no Brasil, então fomos lá.

O médico estudou nosso caso, passou uma séria de exames pra mim e pro futuro paizão e seguimos com o tratamento. E os custos? Bem, foram salgados… mas valeu cada centavo! Estar com nossa princesa hoje nos braços e na nossa vida. Não tem preço!!!!!!!

Felizmente engravidamos de primeira. Fertilizamos 4 embriões, ou seja, eu poderia estar com 4 filhos de uma vez… Mas Deus quis que fosse só a Princesa Luma.

Hoje posso dizer com todas as letras que sou a mulher mais feliz e realizada do mundo!! Sei que toda mulher se sente poderosa quando engravida … e eu quase perdi a chance de sentir esta emoção … graças a Deus e a evolução da medicina que eu aplaudo de pé, eu pude realizar este lindo sonho. Hoje sou mãe!!!!!!!!!!!

Para saber mais sobre vários tipos de tratamento, consulte o site da clinica onde fizemos a FIV. Segue o link Pró Nascer

Beijos meninas e obrigada por parar alguns minutinhos para ler e comentar sobre a minha breve história. Até a próxima e fiquem com Deus!

Roberta Aquino