Antes de casar eu e meu marido fazíamos planos de ter três filhos, em nossa concepção, seria perfeito assim. Seriam dois meninos e uma menina, até o nome escolhemos.
Bom, até que… engravidei. E o misto de sentimentos virou um turbilhão, o medo, deu lugar ao desejo de ter mais filhos… Mesmo minha gravidez tendo sido tranquila… estar grávida foi assim: inexplicável. Todos os dias eu acordava me sentindo diferente. Ali estava mudando, me tornando mãe. E com esse novo status minha vida mudou por completo, incluindo as convicções de antes, e no meu pensamento de agora, onde eu estava com a cabeça quando achava que teria 3 filhos? {sabe de nada inocente…}
Quando meu menino nasceu… eu fiquei hipnotizada por ele, todos os meus sentidos aguçaram num grau, seriam super poderes?
Mas, você só tem um filho?
Passado um tempo… começaram as cobranças que por sinal, persistem até hoje. E eu só pensava, como assim: só um?
Eu já acho um coisa pra caramba! Filho requer atenção, cuidado, carinho, amor, doação… e eu não me via encaixando um irmãozinho, pois, pensava na logística e situação da minha família. E ainda ter arrumar desculpas para informar que no momento não estávamos preparados para o segundo filho.
E as repostas eram: Se pensar demais, vai acabar não tendo outro!
E qual o problema do filho ser único? já escrevi aqui no blog sobre esse tema, e na minha postagem eu falei que: Filho único estreia tudo. Eu, como filha mais velha, tendo três irmãos, sei bem o privilégio que é estrear algo. Bom, em uma coisa, os palpiteiros acertaram, pensamos demais e quem queria três, resumiu-se em um filho.
Não, meu filho não terá irmãos…
Pelo menos não planejamos isso por agora e a idade por aqui avança, confirmando cada dia mais o status de mãe de filho único. Já não tenho o pesar… Já não me culpo por não ter dado um irmão ao menino… {já me culpei muito} hoje desencanei de certas culpas maternas.
Participações na blogagem:
- Chica – Chica Brinca de Poesia
- Carol – Blog Vamos Conversar
- Tê – Bolhinhas de sabão para Maria
- Ju – Mãe Sem fronteiras
- Renata Diniz – Diário de Alegria
- Ana Paula – Manhã de Jasmim
Na casa Da vizinha
Nossa próxima postagem que será no terceiro domingo de janeiro, dia 20 e trará o tema:
“Ser mãe, nem sempre é ser Super”!
*Quem nunca se cansou de ouvir um milhão de mãeeeeeeee…. por dia?
*Levanta a mão quem nunca: gritou… perdeu a paciência, o controle, as rédeas, simplesmente por estar cansada.
*A gente se torna mãe, e o mundo ao redor acha que temos que dar conta de tudo, como se fôssemos Super.
*A rotina diária com os filhos cansa, porque é pesada. É árdua, é estar disponível as 24 horas do dia, e fazendo hora extra quando os filhos não passam bem.
*E se, algo no dia a dia não vai bem, sai do controle, a gente às vezes desaba. Se sente culpada, frustrada, acreditando que não dá conta, mas, simplesmente foi só um dia ruim…
*Repetimos pra nós mesmas o mantra que só mãe entende mãe, mas, será que entende mesmo?
Como funciona a BC (Blogagem Coletiva)
♥ No terceiro domingo de cada mês, faça uma postagem no seu blog sobre o tema proposto, lembre de mencionar que faz parte do Projeto: Na Casa Da Vizinha – Blogagem Coletiva uma iniciativa de Cris Philene e Tê Nolasco,
♥ Link nossos blogs ao nome!
♥ Feito isso compartilhe o seu link aqui nos comentários, para que possamos inserir à nossa publicação.
♥ Não deixe de visitar e comentar também em quem está participando. A interação é parte importante na Blogagem Coletiva! Conheçam a história de outras mamães. Todas tem muito a acrescentar!
Cris, se formos ligar pra tudo que escutamos nos casariamos e no outro dia já estaríamos na maternidade.
Beijos
Amiga, quando eu era criança achava que teria ter filhos…rs
Hoje com certeza as coisas são bem diferentes, a gente acaba pensando em muitas coisas antes de tomar certas decisões, não é verdade…
Aqui por enquanto temos apenas 1 filho também, e sigo com a certeza de que o futuro pertence a Deus… Tenho vontade, tenho planos, mas o confirmar vem de Deus… E sigo nessa certeza e leveza que cada família é perfeita com seu número, do sei jeito e formato… Simples assim!
Lindas fotos amiga, linda família!!
Beijos
Ju
Boa noite Cris. belo e preciso depoimento para esta questão, Eu pai de filho único, digo que cada vez mais somos maioria pois não é nada fácil dar a melhor educação e atenção a um filho. Os palpiteiros jamais estarão a lhe ajudar quando a coisa vira, então nossa consciência de melhor educação é o que vale.
Gostei.
Abraços para vocês.
Paz e muita alegria e amor neste Natal para vocês três e que Deus os iluminem.
Beijo amiga.
Bom dia amiga!
Como disse a amiga Renata do Blog Diário de Alegria, ter um filho para ser um problema para a sociedade.
Como escrevi a ela, nem sempre o problema é para a mãe, ou para o filho , mas para as pessoas que se incomodam muito com nossa condição, seja ela qual for.
Já ouvi tanta coisa que isso acaba pesando na vida da gente…
Imagina se realmente eu fizer minha cirurgia do útero. Terei um bom motivo para dizer porque não tive , mesmo que tenha sido agora. Aí sim, o constrangimento será do outro, não meu.
Como você disse, um desabafo esse post e nossa blogagem de amor.
Amei o texto, a verdade, as fotos que estão lindas!!!!
E bora nós com nossas pérolas Maria e Joseph!
Beijos, feliz por mais uma BC
Tê e Maria ♥
(as últimas letras do codigo de confirmação aqui foram BC rs)
Cris, não dá bola pra essas chatices de cobranças.
Acho tri adequado planejar, pensar em poder ter filhos e dar um futuro legal pra eles e não simplesmente fazer nascer mais um!
Vai firme e teu filho está feliz, na certa!
FELIZ NATAL pra vocês! beijos, chica
teste