E hoje é dia da postagem em parceria com a mamãe e amiga Dayane @maesemfiltrorj com a nossa querida mamãe e nutricionista PhD Vivian @vivianutri
Tema:
Alimentação complementar: o que muda dos 8 aos 12 meses?
Olá mamães, na última postagem sobre alimentação infantil falamos sobre o início da introdução alimentar e relatamos alguns passo importantes dessa nova fase. No artigo de hoje vamos falar sobre a alimentação dos 8 aos 12 meses.
LEMBRETES IMPORTANTES NA ALIMENTAÇÃO DO SEU FILHO
- A introdução de alimentos na dieta da criança após os seis meses de idade deve complementar o aleitamento materno, o qual deve ser mantido preferencialmente até os dois anos de vida ou mais.
- Oferte pelo menos dois tipos diferentes de frutas ao dia
- Estimule desde pequeno seu filho a comer frutas e verduras. Quando mais variada for a alimentação maior será o consumo de diferentes vitaminas e minerais
- A criança nasce com preferência para o sabor doce, portanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Essa atitude vai fazer com que a criança não se desinteresse pelos cereais, verduras e legumes, aprendendo a distinguir outros sabores.
- O mel é totalmente contra-indicado no primeiro ano de vida pelo risco de contaminação com Clostridium botulinum, que causa botulismo.
Hoje vamos abordar alguns passos importantes da alimentação complementar para as crianças entre 8 e 12 meses:
PASSO 1: A partir dos 8 meses, algumas preparações da casa como o arroz, feijão, cozidos de carne ou legumes podem ser oferecidos à criança, desde que amassados ou desfiados e que não tenham sido preparados com condimentos (temperos) picantes.
PASSO 2: Com oito meses, a criança que for estimulada a receber papas com consistência espessa, vai desenvolver melhor a musculatura facial e a capacidade de mastigação. Assim, ela aceitará com mais facilidade a comida da família a partir dessa idade.
PASSO 3: Aos 9 meses a criança já demonstra preferência e vontade por certos alimentos
PASSO 4: É uma fase importante, de mudança na consistência dos alimentos. Tenha paciência, seu filho pode recusar inicialmente a nova consistência do alimento, mas ofereça variando a forma de apresentação do prato.
PASSO 5: Seu filho pode preferir um tipo de consistência especifica de um alimento, por exemplo, a Emilia só aceita cenoura crua e em palito. Caso a cenoura esteja cozida e colocada de forma separada no prato ela não come, mas já aceita a cenoura cozida no arroz.
PASSO 6: Deve ser evitado o uso de alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, que contenham sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais.
PASSO 7: Aos 12 meses a criança já pode receber a comida da família.
O Ministério da saúde recomenda o seguinte esquema alimentar para crianças amamentadas:
Deixe suas dúvidas nos comentários. Estamos aqui para ajudar, pois tenho certeza que juntas venceremos todos os desafios desse mundo fastástico da maternidade.
Vivian Soares, Nutricionista PhD.
Instagram: @vivianutri
Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos / Secretaria de Políticas de Saúde. Organização Pan Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o profissional da saúde na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2 ed. – 2 reimpr. –Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012.
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